O som do nada é o barulho mais alto do mundo, agora, pra mim, e grita FIM.
=(
Meu depósito de devaneios, desabafos, vontades, tapas na cara e de coisas esquisitas que existem por aí (e por aqui).
terça-feira, 30 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
Elixir
Sei que ando meio fúnebre ultimamente, e eu nem sou de ser assim, mas é o que temos para hoje. Então eu estava pensando no que eu queria ter feito se eu morresse de repente. E descobri que não tenho muita coisa por fazer. Nas últimas semanas, assim sem planejar, resolvi muita pendência. Primeiro, falei o que eu pensava de "tudo isso" para algumas pessoas que já deviam ter ouvido meu discurso há tempos (altamente recomendável). Vivo em harmonia com minha família. Meus melhores amigos estão todos por perto e todos sabem o quanto são importantes pra mim. Aceitei o que eu sinto (e o que sou) - não luto mais contra isso. Consegui falar o que se sente, assim, explicitamente.
Mas ainda tenho algo que espera, chora, quer (demais-da-conta) e ainda tenho algumas coisas por fazer. Ainda bem. Acho que a falta de pendências na vida deve ser a causa das suas desistências.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
...
que triste que é...
ver passar e nada poder fazer pra segurar
descobrir que voltar no tempo é impossível
perceber que chorar não leva a nada, além de uma baita dor de cabeça
terminar antes de começar
ficar de mal de si mesmo
ter saudade do tipo que não dá pra matar
não poder falar o que se sente, assim, explicitamente
esperar...
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O que será que será
Amanhã começa meu inferno astral.
Eu que nunca acreditei em signos, horóscopos, ascendentes, posição da lua, mapas estrelares e afins... Estou aqui pensando o que pode significar um "inferno astral" e começo a temê-lo. Imagino uma sequência de coisas erradas acontecendo, trinta dias seguidos de "eu não devia ter saído de casa hoje", culminando num mau-humor sem fim. Pneu furado numa tempestade bem no dia em que esquecer o guarda-chuva em casa secando na varanda - e abrir o porta-malas e não encontrar o step, acabar a luz de casa e ficar sem internet na noite anterior àquela apresentação do artigo que deixei pra fazer na última hora, entrar no banho e esquecer de pegar toalha, levar um tombo na rua e quebrar o salto e rasgar a calça no joelho, ficar doente de cama no único fim-de-semana livre de plantões... O pior é que nesse período eu vou ter que enfrentar algumas situações de risco, como ser madrinha de um casamento e ter que entrar na igreja de salto alto (imagina se o tapete vermelho tem algum engruvinhadinho fatal), ter 2 chances de pegar o buquê (desperdício), passar mais de uma semana trabalhando todos os dias e ter 1 dia de 1 fim de semana só pra passear, vou ter que andar de avião (!!!!), pouco tempo pra academia e muita guloseima à disposição. Estou com medo de descobrir que ele é gay, sei lá, ou que está grávido, coisas assim, que incapacitam meus desejos.
Trinta dias é muita chance pra muita coisa sair dos eixos. E anda acontecendo muita coisa boa comigo ultimamente, aumentando o tamanho do meu trilho, piorando os efeitos da queda... trauma grave à vista! Se eu sumir, já sabe né?!
Mas tem data pra acabar. E eu não acredito em signos, mapa ou inferno astral. Eu não sei viver de esperar. E eu nem gosto tanto dele assim.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Ainda assim, ridícula
Queria escrever pra você!
Sobre sentimentos bobos ou inutilidades do dia a dia. Coisas à toa. Tipo o dia em que fui conhecer um bar só porque você disse que gostava, ou a minha vontade de ser acordada por você de manhã, ou sobre como, escorregando, você veio parar aqui de novo.
Mas, da mesma forma que o não-sonhar, ao dormirmos, reflete a rigidez do nosso casco, as palavras agora se escondemem de mim.
Poderia falar sobre vacinas, que tal?
Sobre sentimentos bobos ou inutilidades do dia a dia. Coisas à toa. Tipo o dia em que fui conhecer um bar só porque você disse que gostava, ou a minha vontade de ser acordada por você de manhã, ou sobre como, escorregando, você veio parar aqui de novo.
Mas, da mesma forma que o não-sonhar, ao dormirmos, reflete a rigidez do nosso casco, as palavras agora se escondem
Poderia falar sobre vacinas, que tal?
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
E vice-versa.
É tanto sono que sinto que já não cabe em mim sentir mais nada. Deve ser isso. Tô cheia.
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